
Solenidade de Abertura do Encontro aconteceu no Auditório Amâncio Ramalho | Crédito: Luana Lais/Assecom/Ufersa
Na tarde desta quarta-feira, dia 26, o movimento Articulação Semiárido Potiguar – ASA Potiguar – realizou a abertura Encontro Estadual, que segue até sexta-feira, dia 28, no Auditório Amáncio Ramalho, localizado no Prédio da Reitoria, Câmpus Central da Ufersa. O evento reunirá, além da coordenação da ASA Potiguar, representantes das Unidades gestoras que fazem parte da Rede ASA, Comunicadores Populares da Rede ASA a serviço das Unidades Gestoras e agricultores e agricultoras.
O Encontro marca também os 15 anos de existência da instituição, atualmente coordenada por Paulo Segundo. Já na fala de abertura, o ativista Edilson Neto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ruaria de Apodi, destacou a importância do encontro, sobretudo como um mecanismo de fortalecimento das articulações em prol das pautas comum aos movimentos sociais.
Antes mesmo da solenidade, o movimento promoveu um ato público, na manhã desta quarta, realçando os 15 anos da ASA Potiguar, além de cinco momentos. O primeiro é uma “Mesa de Diálogo” sobre a história das lutas e resistência dos povos do semiárido; Segundo, a visitação à história da ASA a partir das microrregionais, através da exposição de materiais, na Ufersa; o terceiro, “Os 15 anos de ASA e o IX ENCONASA”, narrando a trajetória de lutas e resistência em defesa do Semiárido; quarto, Grupos Temáticas sobre Comunicação, Mulheres, Juventude, Agrobiodiversidade, Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), P1MC, P1+2 e organização e funcionamento da ASA; e o quinto, com uma Mesa de Conversa sobre “Avanços, Desafios e Perspectivas das Políticas Públicas de Convivência com o Semiárido e Agricultura Familiar de base agroecológica”.
Durante os três dias do encontro, a programação conta com atividades em parceria com o movimento estudantil da Universidade, com o objetivo de mostrar atividades realizadas pela ASA. A proposta é apresentar experiências com as tecnologias sociais de convivência com o Semiárido, entre as quais a construção de cisternas pelos programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2), além de experimentos com o reuso de água, com o manejo agroecológico da caatinga e produção de energia com o Biodigestor. O evento termina ao meio dia, com plenária, debates e encaminhamentos.