Equipe que integra o projeto Juventude Negra | Créditos: Cedida
O curso de Licenciatura em Educação do Campo em parceria com a Escola Estadual Sebastião Gomes De Oliveira, situada no município de Apodi, distrito de Melancias, aprovou o projeto Juventude Negra: o resgate da cultura/tradição africana e afro-brasileira através do ensino de Etnociências. O projeto será financiado através do Fundo Baobá para Equidade Racial, organização sem fins lucrativos com o objetivo de mobilizar pessoas e recursos – no Brasil e no exterior – e apoiar projetos pró-equidade racial.
As ações serão desenvolvidas em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, professores e alunas do curso de Licenciatura em Educação do Campo, integrantes do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – NEABI, Escola Estadual e comunidade, com a perspectiva de contribuir com o melhoramento da qualidade do ensino nas disciplinas de História, Física, Química, Biologia e Agroecologia de forma inter e transdisciplinar, perpassando esses componentes curriculares, objetivo da Lei 10.639/2003.
O professor Linconly Jesus Alencar Pereira, professor e coordenador do Projeto, detalha que a proposta visa, sobretudo o conhecimento e a valorização de saberes. “Traçaremos como trabalho base o estudo de mitologias africanas e afro-brasileira dos Orixás, o conhecimento e a valorização dos saberes das Etnociências presente na cultura e ancestralidade vinda de África, construindo coletivamente e de forma dialógica com a comunidade escolar uma farmácia viva, com a proposta de atingir uma grande parte da comunidade que já desenvolve atividades em seus quintais produtivos”, explica o docente.Traçaremos como trabalho base o estudo de mitologias africanas e afro-brasileira dos Orixás, o conhecimento e a valorização dos saberes das Etnociências presente na cultura e ancestralidade vinda de África
O edital selecionou 10 projetos e cada proposta receberá financiamento de R$ 30 mil para desenvolvimento de ações na busca de elevar os resultados educacionais dos jovens negros e das jovens negras no Brasil. Ou seja, que contribuam para a elevação de indicadores como o acesso, a conclusão, a frequência, o rendimento escolar, o número de estudantes que ingressam em cursos de educação superior e outros índices correlatos.