Uma mistura de dança, música e corpos. A capoeira é uma porta de entrada para a cultura afrobrasileira. Recentemente, considerada pela Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – a verdadeira expressividade da resistência negra no Brasil durante a escravidão. Na Universidade Federal Rural do Semi-Árido professores, alunos de graduação e mestrado são seduzidos pelo molejo, movimentos e canto da capoeira. O Grupo Quibungo existe na Ufersa há quatro anos.
Segundo Denis Cavalheiro, estudante de Ecologia, o esporte mexe com o estado espiritual, traz energia positiva, além de ensinar a se auto respeitar. “A capoeira é um desafio diário” comenta o universitário. Já para o mestre de capoeira, Jonh Weyne, é um esporte é transformador. “A capoeira me transformou. Eu bebia, usava drogas, mas depois de começar a lutar, sou outro homem”, declara. Crianças e adolescentes das escolas públicas de Mossoró também podem participar da Roda de Capoeira da Ufersa.
A equipe de capoeira reúne 22 alunos das mais variadas etnias. O grupo conta com a parceria da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários que todo ano organiza um evento para o batizado de troca de corda, momento em que o mestre faz a troca de graduação de seus alunos e entrega o abadá-capoeira.