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Novo tema Ufersa

Ufersa na disputa da competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS

Extensão 20 de fevereiro de 2015. Visualizações: 3807. Última modificação: 20/02/2015 10:07:39
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Equipe Cactus Baja da Ufersa nos últimos preparativos para competição nacional da SAE BRASIL PETROBRAS, em Piracicaba, São Paulo

 

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Professor Zoroastro Vilar, Coordenador do projeto Cactus Baja

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido é uma das 72 instituições de ensino superior do Brasil a participar da 21ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, a ser realizada entre os dias 5 e 8 de março, em Piracicaba, em São Paulo. A Equipe Cactus Baja representa um projeto de Extensão da Ufersa, sendo essa composta, atualmente, por estudantes de Ciência e Tecnologia e de Engenharia Mecânica. Todo ano, a pretensão da Equipe é participar de duas competições, Nacional e Regional, essas organizadas pela SAE. A equipe da Ufersa, com 17 componentes, já está com tudo pronto para competição. O Projeto Cactus Baja tem coordenação o professor Zoroastro Torres Vilar.

“Estamos bastante confiante uma vez que temos a cada ano melhorando significativamente a nossa participação na prova”, afirma o capitação da equipe, o estudante de Engenharia Mecânica, Dácio Germano Xavier Rebouças. No primeiro ano, a equipe ficou na 54ª colocação, passando para a 22ª no ano seguinte e, no ano passado, alcançou a 9ª colocação na prova. A confiança advém das pesquisas e do trabalho depositado na construção do protótipo.

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Protótipo Cactus Baja produzido pelos estudantes de Engenharia Mecânica da Ufersa

“Esperamos ficar entre os primeiros colocados”, opina Dácio Rebouças. O estudante afirma que o novo protótipo Cactus Baja foi produzido com matériais de alta qualidade como alumínio mais leve e aço de alta resistência, além de possuir desing moderno. “Na prova de velocidade, num percurso de 100 metros, o Cacto Baja atingiu 51,2 Km/h, com uma diferença de apenas 0,2 Km/h, do primeiro colocado”, adiantou o capitão que é responsável por todo trabalho de planejamento para o bom funcionamento da equipe Cacto Baja.

DISPUTA – A competição envolverá ao todo mais de 1,2 mil estudantes de engenharia, que representam 72 instituições de ensino superior do Brasil (16 Estados e Distrito Federal) e dos Estados Unidos. As esquipes estão em contagem regressiva para colocar à prova 76 veículos off-road, na 21ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba/ SP, na primeira semana de março.

A expectativa da comissão técnica para a competição deste ano é de crescimento ainda mais expressivo no nível técnico das equipes em razão do crescente aprendizado observado nos últimos anos, mesmo nos times mais novos, e da forte preocupação com a preservação do conhecimento nos grupos, resultando em projetos cada vez mais leves e robustos.

“Desenvolver nos futuros engenheiros as principais capacidades requeridas pelo mercado, como liderança, trabalho em equipe e gestão de projetos, é o grande objetivo dos programas estudantis da SAE BRASIL”, ressalta o engenheiro Frank Sowade, presidente da SAE BRASIL. Os Estados Unidos voltam a ser representados na Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, desta vez com equipe do Rochester Institute of Technology, de Nova York.

Além dos EUA, a competição possui inscritas 22 equipes de São Paulo. Minas Gerais conta com 11 equipes, o Rio de Janeiro com 10, Paraná, sete, Rio Grande do Sul, cinco, Espírito Santo, quatro e Pernambuco, três. Já Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Distrito Federal possuem duas equipes cada. Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Maranhão, Mato Grosso e Piauí serão representados por uma equipe cada.

PROGRAMAÇÃO – As provas começam no dia 5, quinta-feira, com as inspeções técnicas, verificações de motor, conforto e freios. No dia 6, haverá apresentações de projetos, e continuação das inspeções técnicas. Para o dia 7 estão previstas as provas dinâmicas, que avaliam aspectos como dirigibilidade, conforto, aceleração, velocidade, robustez da suspensão e capacidade de tração. No mesmo dia, haverá apresentações de projetos e repescagens de segurança, conforto e freios. No dia 8, os carros enfrentam o Enduro de Resistência, com quatro horas de duração, realizado em terreno bastante acidentado. Essa é a prova mais esperada e a única aberta ao público.
As três instituições de ensino que alcançarem as melhores pontuações na soma geral de todas as provas poderão representar o Brasil na competição Baja SAE Maryland, que será realizada entre os dias 7 e 10 de maio, na cidade de Baltimore, Maryland, nos Estados Unidos.

CARROS – Os veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10 HP, que devem ser capazes de transportar pilotos com até 1,90 m de altura, pesando até 113,4 kg. Os sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são projetados e construídos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.

 HISTÓRICO – O projeto Baja SAE foi criado na Universidade da Carolina do Sul, Estados Unidos, sob a direção do Dr. John F. Stevens, sendo que a primeira competição ocorreu em 1976. O ano de 1991 marcou o início das atividades da SAE BRASIL, que, em 1994, lançava o Projeto Baja SAE BRASIL. No ano seguinte, em 1995, era realizada a primeira competição nacional, na pista Guido Caloi, bairro do Ibirapuera, cidade de São Paulo. No ano seguinte a competição foi transferida para o Autódromo de Interlagos, onde ficaria até o ano de 2002.

A partir de 2003 a competição passou a ser realizada em Piracicaba, interior de São Paulo, no ECPA – Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo. Desde 1997 a SAE BRASIL também apoia a realização de eventos regionais do Baja SAE BRASIL, através de suas Seções Regionais. Desde então dezenas de eventos foram realizados em vários estados do país como Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Bahia.